Muito fogo pouco foco desde logo neste prólogo
Prolongado no vai vem que embala o meu sufoco
Roubas todo zen despi o zé ninguém
E aceitei ser sozinho p’ra conhecer o inimigo
Meu fogo amigo afago o largo ego
Almejo apagar mas não consigo meu pleno meu castigo
Meu veneno meu antídoto prego vago sigo cego
O que amo amar música
Só ela nunca cai a rima nunca vai
A flama nunca esvai a chama sempre atrai
Situações discussões banais de repente não queres mais
Mas vens e vais no mesmo cais
Preso no vazio que me deita ao rio
O vício que eu desprendo-me arrasta ao cio
Braços são cadeias que eu fujo e anseio
Na esperança não tá morta a tinta faz confissões
Memo quando ela volta nunca traz emoções
Não faz condições presa a ter que tomar decisões
Temos tinta p’ra tingir e p’ra atingir afeiçoes
Sou um barco em missões, ambos somos parte ambições
Olhar que choca no vazio p’ra encontrar direções
Catembo esgota numa boda e não se importam sermões
O tempo esgota numa porta e já nem contam expressões
Tu vais e voltas
Mas nunca notas
Me tiras todo sangue
Não aguento esse
Mambo é boomerang
No meu colo é criança
Numa dança ela avança, atira-me à segurança
É confiança numa lança p’ra assentar uma aliança
Uma mudança que afiança p’ra encontrar semelhança
No tempo fica a lembrança numa esperança aconteça
No meu corpo adormeça e no meu braço adoeça
Que por amar não careça e sol no mar apareça
No caminho ela volta, mas não dá uma certeza
Por isso eu venço influencia p’ra ser um caso ou referência
Sem uma herança na mesa porque eu não vejo a falência
Não sei explicar a essência que seja igual à distancia
Mas mantenho a cadência com o que não dás importância
Na paz uma estância, elegância sem extravagância
Quando te escrevo é relevo atento à substância
Eu lamento se eu preencho e não te faço ganância
Consonância é a fragrância na morada de infância
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BOOMERANG Lyrics English
Lots of fire little focus right away in this prologue
Prolonged in the vai comes that packs my suffocation
Steps all Zen undress Zé nobody
And I agreed to be alone for the enemy
My Fire Friend Flute The Largo Ego
I want to delete but I can’t my full punishment
My poison my vagus prego antidote I follow blind
What do I love to love music
Only she never falls rhyme never going
Flama never fades her always attracts
Situations banal discussions suddenly no longer want
But you come and go on the same pier
Arrested in the void that lies me to the river
The addiction that I detract from I drag
Arms are chains that I run away and yearn
In hope is not dead the ink makes confessions
Memo when she comes back never brings emotions
Unable to have to make decisions
We have paint for dyeing and to reach forms
I am a boat in missions, both are part of ambitions
Look that shocks the void to find directions
Catego exhausts in a wedding and no sermons
Time runs out in a door and no longer count
You go and go back
But never notes
Me all blood
I can’t take this
Mambo is boomerang
In my lap is a child
In a dance she advances, throws me to security
It is confidence in a spear to settle an alliance
A change that affects you to find resemblance
In time is the memory in hope to happen
In my body falls asleep and on my arm sicks
That for love does not need and sun in the sea appears
On the way it comes back, but it is not sure
That’s why I show it influences to be a case or reference
Without an inheritance at the table because I do not see the bankruptcy
I can’t explain the essence that is equal to the distance
But I keep the cadence with what will not be important
In peace a resort, elegance without extravagance
When I write you it is relief attentive to the substance
I regret if I fill and do not make you greed
Consonance is the fragrance in the abode of childhood
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