Nas manhãs mais frias puxo sempre um cobertor
E na minha pele despida sou só fruto já sem flor
Deixo sempre, quando durmo, a persiana aberta
Porque nas minhas madrugadas sei que a luz em mim desperta
Ultimamente, as vozes sabem ver-me não saber
E o teu nome no escuro pouco queima p’ra aquecer
As folhas meias escritas
E os poemas que eu cantei
E agora, nos silêncios
Não sei escrever não sei
Não sеi escrever não sеi
As folhas meias escritas
E os poemas que eu cantei
E agora, nos silêncios
Não sei escrever não sei
Nas manhãs mais quentes eu nem via o cobertor
E na minha pele estendida só carinhos, meu amor
Não me via da janela, não quis ver-te p’ra meu bem
Nas horas intermitentes não queria ver-me, também
Ultimamente, as vozes só me chamam p’ra lembrar
Que os poemas são romances com as rimas por sarar
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Cobertor Lyrics English
In the colder mornings I always pull a blanket
And in my naked skin I am just fruit already without flower
I always leave, when I sleep, the shutter open
Because in my dawn I know that the light in me awakens
Lately, voices know how to see me don’t know
And your name in the dark burns little to warm
The leaves written socks
And the poems I sang
And now, in the silences
I don’t know how to write I don’t know
I don’t write no
The leaves written socks
And the poems I sang
And now, in the silences
I don’t know how to write I don’t know
In the hottest mornings I didn’t even see the blanket
And in my extended skin only affection, my love
I didn’t see me from the window, I didn’t want to see you for my good
In the intermittent hours I didn’t want to see me, too
Lately, the voices only call me to remember
That the poems are novels with the rhymes by Sarar
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