As suas esmeraldas vertiam lágrimas
A face enrugada contava lástimas
A vida passava as suas faturas
Memórias passadas, duras torturas
Sair às sete, voltar às sete
Pensar: este dia não se repete
Como multiplicar quando nada há?
E filhos crescem na rua ao deus dará
O que será, será
O que virá, virá
O sonho aos poucos desvanecerá
A realidade esmaga
Ela quase sucumbe
Quando a chama apaga, já era brando o lume
Ela já nem trabalha para sobreviver
É só viver para trabalhar até morrer
É infinita pescadinha de rabo na boca
A sanidade desvai-se, a mente fica louca
O que será, será
O que virá, virá
O sonho aos poucos desvanecerá
As suas esmeraldas vertiam lágrimas
Memórias pesadas nas suas páginas
Um puto a correr por entre os blocos
A derreter produto vindo de Marrocos
Os mais velhos eram modelos perfeitos
Exímios espelhos de vício e defeitos
Vastos currículos auto destrutivos
Contagiantes, tóxicos, nocivos
Uma vida de drama transforma a alma
Já nem sequer o amor de mãe o acalma
A selva tem fome
E come o coração
O sentimento some na hibernação
Pensa rápido, presa ou predador
A sua auto defesa é provocar a dor
O canto da sereia encanta no ar
Em dueto com a sirene que o vem buscar
O que será, será
O que virá, virá
O sonho aos poucos desvanecerá
São vidas citadinas
Vividas a um ritmo alucinante
Onde sobreviver é primordial, preponderante
Não há tempo para deixar a magia da vida acontecer
Não há espaço para a alegria
Ela nem tem tempo para dedicar tempo à cria
É uma vida vivida a correr, até morrer, até morrer
Na selva urbana não há tempo a perder
O ritmo é rápido e todos querem vencer
Ele vai ter que escolher entre a vida e a morte
Não há tempo a perder, é a lei do mais forte
Ele vai ter que escolher [sorte?
Não há tempo a perder
Até morrer
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Esmeralda Lyrics English
Your emeralds sprinkled tears
The wrinkled face was lazy
Life passed your invoices
Past memories, hard tortures
Go out at seven, go back to seven
Think: This day does not repeat
How to multiply when there is nothing?
And children grow on the street to God will give
What will be, will be
What will come, will come
The dream slowly fades
The reality crushes
She almost succumbs
When the flame goes out, it was already brittle
She does not even work to survive
Just live to work until you die
It’s infinite fishery of tail in the mouth
The sanity is disappeared, the mind is crazy
What will be, will be
What will come, will come
The dream slowly fades
Your emeralds sprinkled tears
Heavy memories on your pages
A pissed to run through the blocks
To melt product coming from Morocco
The oldest were perfect models
Olly addiction mirrors and defects
Vast destructive self-curricula
Contagious, toxic, harmful
A drama life transforms the soul
Not even the love of mother calms you
The jungle is hungry
And eat the heart
The feeling disappears in hibernation
Think fast, prey or predator
Your self defense is to cause pain
The corner of mermaid enchants in the air
In duet with the siren that comes to seek
What will be, will be
What will come, will come
The dream slowly fades
Are cytadine lives
Lived at a hallucinating pace
Where to survive is primordial, preponderant
There is no time to let the magic of life happen
There is no room for joy
She does not even have time to dedicate time to create
It is a living lived to run, until you die, until you die
In the urban jungle there is no time to lose
The rhythm is fast and everyone wants to win
He will have to choose between life and death
There is no time to lose, it is the law of the strongest
He’s going to have to choose [Lucky?
There is no time to lose
Until dead
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