letra de “miserere, venere”, de marcos felipe
produzida por marcos felipe
Sem alegria
Ansiedade já previa
Vejo quem eu sou
E que do abismo eu sou cria
Impermanência constante
Constantine que o diga
“bravo!”, palhaço
Que perdeu o ponto de vista
Luz na lua
Reflete pro meu lado
Nunca vi algo tão claro
Terra esfera, vejo a sombra
Lombra atiça o meu faro
Despreparo na barganha
A sujeira então decanta
E o tempo fecha na garganta
O que cê faz quando o mundo todo muda?
O que cê faz então se a dor é absurda?
Escreve, fala, grava, chora aquilo que engasga
Põe pra fora o que te prende dentro de casa
O que cê faz quando o fogo é só por dentro?
Como respira se o socorro é tão lento?
Água, erva, sono, roça e um novo sonho
Casa, áudio, horta grande e nós no banho
Você sabe bem
O que te faz bem
Terra molhada que flore
Me abraça até que eu melhore
Você sabe bem
O que não convém
Esquiva, bloqueia, ignora
Lembra da bolha de outrora
Fogo em qualquer retrato
Imagem se porta contrato
Me paga o vibrato: sustento
Criando o legato: sedento
Fazer o que for necessário
Correnteza e eu nadando ao contrário
No páreo: primeiro
Começo da base: pedreiro
Imagina a paz outra vez
Imagina por quem você paga o pato
Precifica a moda da vez
Imagina a quem que se nega
Oficina vazia pra quem?
O sonho empilha e vira entulho
Orgulho de si mas por que?
O que vale é o que vem no futuro
Às vezes, no entanto, eu faço bem
A faca riscando e eu fico zen
Às vezes, no entanto, eu passo mal
O peito cortando e eu faço o mal
Às vezes, no entanto, eu passo bem
Falei na moral e ela disse vez
Às vezes, no entanto, eu faço mal
Ela disse champagne e só tem mescal
Por vezes, garanto, eu estava além
Outro dia, no entanto, eu senti um trem
Pesado no meu peito feito fractal
O que eu quero dessa vida é não ser letal
Foi banal o egoísmo, eu vivia puto
Agressivo eu sei, farejava o sangue
A beira do abismo, me lembrava um surto
Agarrando distraídos, parecia punk
Conversa no escuro, visão semeada
Semântica arde, faltou a estrada
Sem fé caminhando em terreno estranho
John e yoko, me sinto em casa
Só falam comigo se tenho a caneta
Só passam ideia pra quem a respeita
Só peita não adianta, é só um enfeite
Ao pó voltarás, você que se azeite
Às vezes, no entanto, quero botar fogo
Me chamaram de bacaca então gritei de novo
À vezes eu vejo, o cenário é tenso
E detesto cada vez em que o sonho é denso
Teve dias, eu lembro, que te vi voando
Flutuava o caminho, eu já tinha um plano
Às vezes reconheço que já quis o chumbo
Pra acabar com essa gente que só caga o mundo
Venedi perdoe pelo meu estrago
Todos os corpos, futuro e passado
Venedi perdoe toda essa cidade
Careta e covarde, senhor piedade
Matar todos eles pra que eu possa viver
Vou matar todos eles pra que eu possa viver
Matar todos eles pra que eu possa viver
Eu vou matar todos eles pra que eu possa viver
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Miserere, venere Lyrics English
Letra de “Miserere, Venere” of Marcos Felipe
Produced by Marcos Felipe
Unhealthy
Anxiety already predicted
I see who I am
And what the abyss I am creates
Impermanence
Constantine that says it
“Bravo!” Clown
Losing the point of view
Moonlight
Reflects to my side
I’ve never seen something so clear
Earth sphere, I see the shadow
Lumbra fits my Faro
Unprepared in bargain
The dirt then decanta
And time closes in the throat
What do you do when the whole world changes?
What do you do then if the pain is absurd?
Writes, speaks, record, cries what chokes
Put out what holds you in the house
What do you do when the fire is just inside?
How do you breathe if the help is so slow?
Water, herb, sleep, riding and a new dream
House, audio, large garden and we in the bath
You know well
What makes you good
Wetland Flourish
Hold me until I get better
You know well
What is not appropriate
Dodge blocks, ignores
Remember the bubble of
Fire in any portrait
Picture Contract
Pay me the vibrato: support
Creating the Legato: Thirsty
Do what it takes
And I swim on the contrary
In the match: first
Beginning of the Base: Mason
Imagine peace again
Imagine by who you pay the duck
Precipitate the fashion of the time
Imagine who refuses
Empty workshop for whom?
The dream stacks and turns
Pride yourself but why?
What counts is what comes in the future
Sometimes, however, I do well
The knife scratching and I get Zen
Sometimes, however, I spend bad
The chest cutting and I do the evil
Sometimes, however, I spend well
I spoke in morals and she said
Sometimes, however, I do badly
She said Champagne and only has mescal
Sometimes I guarantee, I was beyond
Another day, however, I felt a train
Heavy on my chest made fractal
What I want from this life is not to be lethal
It was banal the selfishness, I lived Puto
Aggressive I know, sniffed blood
The edge of the abyss, reminded me of an outbreak
Grabbing distracted, seemed punk
Talk in the dark, sown vision
Semantics burns, missing the road
No faith walking on strange terrain
John and Yoko, I feel at home
They only talk to me if I have the pen
Only idea for those who respect you
Only Peita is no good, it’s just an ornament
To the powder returns, you who get a olive oil
Sometimes, however, I want to fire
They called me a bacaca so I screamed again
Sometimes I see, the scenery is tense
And I detest every time the dream is dense
Had days, I remember, I saw you flying
Floated the way, I already had a plan
Sometimes I recognize that I already wanted Lead
To end these people who just cague the world
Venadi forgive for my damage
All bodies, future and past
Venadi forgive all this city
Grimace and coward, Mr.
Kill all of them so I can live
I’m going to kill them all so I can live
Kill all of them so I can live
I’m going to kill them all so I can live
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marcos felipe Lyrics – Miserere, venere