Muitos inimigos
IKUNAN
Outono
Vivenciei guerras que não eram minhas
E eu já lutei por algo que não comecei
Subi o mais do que pude e no fim caí
Como um anjo renegado, eu me levantei
Minha mente é uma prisão que vai perpetuar
Escrevo cartas que contam a história do meu fim
“Tá tudo bem, no que eu posso te ajudar?”
Sempre me virei sozinho e isso dói em mim
Por onde floresço crio inimigos
Eles invejam e tе abraçam como fosse nada
Passei tempo sozinho е criei amigos
Seus nomes eram Melancolia e Madrugada
Fazendo tudo que posso e que não posso
Pra não sentir o gosto ferroso do ódio
Que amarga como sangue na minha boca
Meninos, sonhos e guerras
Homens grandes, cachimbos de ópio
Nova era, meninos virando adultos
Tudo que eu acreditava virou pó
E eu só choro na chuva
Não quero derramar lágrimas
Prefiro derramar suor
Conquistando novas terras me sentindo um pirata
Se eu quero eu vou tomar sem dó
Você sempre vai me ver com um sorriso no rosto e dando risada
Mas cê nunca vai fazer ideia do que eu escondo por baixo das minhas máscaras
As folhas secas do outono remetem ao meu antigo eu
Que já morreu, eu sei, eu mesmo que enterrei
Na terra dos cegos, me ceguei
Ampliei meus horizontes, meus olhos ganharam vida e hoje eu sou rei
Coberto pelo espinhos da minha própria coroa
Flagelado pelas palavras que saem da minha própria boca
Semblante cansado e um pouco calejado
Se querem que eu lute, vamo nessa, tô pronto pra outra
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Brazilianclone – Respirar
Carlos Gonzaga – O Diário
OUTONO Lyrics English
Many enemies
Ikunan
Fall
I experienced wars that weren’t mine
And I already fought for something I didn’t start
I climbed the more than I could and in the end I fell
Like a renegade angel, I got up
My mind is a prison that will perpetuate
I write letters that tell the story of my end
“Is everything okay, what can I help you?”
I always turned alone and it hurts me
Where flowery woven enemies
They envy and have hugged as it was nothing
I spent time alone. I created friends
Their names were melancholy and dawn
Doing everything I can and I can’t
Not to feel the ferrous taste of hatred
That bitter like blood in my mouth
Boys, dreams and wars
Large men, opium pipes
New Age, boys becoming adults
Everything I believed became dust
And I just cry in the rain
I don’t want to shed tears
I prefer to shed sweat
Conquering new lands feeling a pirate
If I want I will take without pity
You will always see me with a smile on your face and laughing
But you will never have an idea of what I hide under my masks
The dry leaves of the fall refer to my old self
Who has died, I know, I got buried myself
In the Land of the Blind, I blocked myself
I widened my horizons, my eyes came to life and today I am king
Covered by the thorns of my own crown
Flagored by the words that come out of my own mouth
Tired and a little calloused countenance
If you want me to fight, let’s go, I’m ready for another
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