Chegou as eleições todos querem o seu voto
Só alegria estamos no Brasil
Onde a cada dois anos um engomadinho
Aperta sua mão, depois nunca mais te viu
Nosso congresso me lembra Europa, cara pálida
Tão frios quanto Antártida, nessa terra cálida
De tanto trabalhar na mão calo dá
Mas quem veste paletó, e gravata no congresso é só mamata
Nossos direitos esses abutres comem
Pra discutir o aborto eles têm abdômen
Pra discutir o assédio eles somem
Democracia tão frágil quanto a masculinidade desses homens
País da contraindicação
Mata os seus jovens, mas defende a sua educação
País chamado contravenção
Juiz aumenta o próprio salário mas é o pobre que é ladrão
País fundado em contradição
O povo é a favor do governo que é contra a população
País afundado em tradição
Cinco por cento é rico, noventa e cinco por cento não
O mais pior é o que eles colhem na predileção
Enquanto escolhem o menos pior na eleição
Mestiço acorda, isso é ilusão
O próprio povo não ta nem ai com isso não
Queimaram os quilombos, queimaram as aldeias
Queimaram as favelas, e depois o que veio?
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Se eles vier de censura a gente burla, burla
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Se vier de ditadura a gente luta, luta
Brasil mostra sua cara fascista
A sua classe média cara racista
Sua política descarada machista
Sua fala h#mofóbica que mata trans e ativista
Tomei do cálice, quando ouvi o cale-se
Veja o gato da Alice, País das Maravilhas, ah se
Mas esse é um dos países mais racista
Das mais altas classes, que vota nesses n#z#s
Tipo odeiam Havana, e tiram foto com a estátua da Havan
Na alfândega com a muamba dentro da van
“a gente somos inutel”, tan tan
Tipo punk rock que adora a Ku Klux Klan
Discurso imundo, seu mito não permito eu muto
Não me omito com falso Messias não permuto
Tira o santinho da cômoda, vim pra incomodar o mundo
O Brasil se acomoda, mas eu não vou ficar mudo
Mentos na coca, sou questionamentos
Trava língua nos seus argumentos, palavras são armamentos
Quero mais amor, e eles se amam menos
Se ele se armar, como amar vai resolver mesmo?
Mataram Marielle e Anderson sem dó
Igual nossa História, nossa democracia virando pó
Enquanto a gente discute quem é o menos pior
Não tem como isso aqui ficar melhor
Queimaram os livros, queimaram os teatros
Queimaram os museus, e depois o que veio?
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Se eles vier de censura a gente burla, burla
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Revolta nas urnas, revolta nas ruas
Se vier de ditadura a gente luta, luta
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Revolta nas Ruas Lyrics English
The elections arrived everyone wants their vote
Only joy we are in Brazil
Where every two years a stool
Tighten your hand, then never saw you again
Our Congress reminds me of Europe, pale man
As cold as antarctic, in this warm land
From working in the hand callus gives
But who wears a jacket, and a tie in Congress is just a breastfeeding
Our rights these vultures eat
To discuss abortion they have abdomen
To discuss harassment they add
Democracy as fragile as the masculinity of these men
Contraindication country
Kills your young people, but defends your education
Country called misdemeanor
Judge increases his own salary but it is the poor who is a thief
Country founded on contradiction
The people are in favor of the government that is against the population
Country sunk in tradition
Five percent is rich, ninety -five percent
The worst is what they reap in favor
While choosing the least worse in the election
Mestizo wakes up, this is illusion
The people themselves don’t care about it
Burned the quilombos, burned the villages
They burned the slums, and then what came?
Revolt at the polls, revolt on the streets
Revolt at the polls, revolt on the streets
Revolt at the polls, revolt on the streets
If they come from censors
Revolt at the polls, revolt on the streets
Revolt at the polls, revolt on the streets
Revolt at the polls, revolt on the streets
If you come from dictatorship we fight, fight
Brazil shows your fascist face
Your racist middle class
Its macho blatant policy
His h#mophobic speech that kills trans and activist
I took from the chalice, when I heard the shut
See the cat from Alice, Wonderland, ah if
But this is one of the most racist countries
Of the highest classes, which votes in these n#z#s
Like Havana, and take pictures with the statue of Havan
In customs with muamba inside the van
“We are inlate”, tan tan
Punk rock type that loves Ku Klux Klan
Filthy speech, your myth I do not allow I mutter
Do not omit me with false Messiah do not exchange
Take the saints out of the dresser, I came to bother the world
Brazil settles, but I won’t be silent
Coca, I am questions
Language in your arguments, words are weapons
I want more love, and they love each other less
If he arm himself, how will love to solve?
They killed Marielle and Anderson without pity
Like our history, our democracy turning dust
While we discuss who is the least worse
There is no way to get better here
Burned the books, burned the theaters
They burned the museums, and then what came?
Revolt at the polls, revolt on the streets
Revolt at the polls, revolt on the streets
Revolt at the polls, revolt on the streets
If they come from censors
Revolt at the polls, revolt on the streets
Revolt at the polls, revolt on the streets
Revolt at the polls, revolt on the streets
If you come from dictatorship we fight, fight
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MC Mestiço Lyrics – Revolta nas Ruas