Caminhando entre jardins e flores de maio
Pintando belas obras no meu íntimo
Remediando os fios brancos antes da hora
Com remendos do que acho haver de mais legítimo
É mais difícil quando ninguém diz que está sujo
Quando ninguém identifica seus maiores enganos
Carteira nem sempre acompanha os planos
Ainda mais se eles forem os cartesianos
Achei René fuçando na pilha de descartes
Então decidi pôr um fim nessa melancolia
Faço aquilo que Mozart não conseguiu
Dando uma rédea livre às minhas fantasias
Observo pela brecha na veneziana
Caos da correria de segunda à segunda
Nem por isso os palácios venezianos
Com fundações movediças iluminam menos a laguna
Tenho essa mania de falar difícil
Vira e mexe aparece alguém que me entende
Isso serve para repensar certas militâncias
Que no movimento apenas são contraproducentes
Se vai me etiquetar, desce uma gelada
Que antes pretendo dropar um belo de um quadrado
Na balança de Anúbis meu coração julgado
Eu vi: minha verdade não é mais pesada
Anuviou, mas a pluma de Maat sorri para mim
Pois ao invés de adequação quero des-velamento
Todo ato é político e tem seu viés
Revés de quem não sustenta seu próprio argumento
Como admirar o subjetivo e não entendê-lo
Pior enquanto alguém ainda falava sério
Sob o que advém do tronco do cerebelo
E a eternidade representada no escaravelho
Vórtex de sabedoria no tempo-espaço
Ignorando a burocracia sacerdotal
Jornada do anti-herói através das galáxias
Boemia poética, efeito colateral
E eu vou embora sem me despedir
Assim eu giro na roda do dharma
Posso ter fugido de encontros na cama
Mas nunca escapei dos encontros com o karma
Calma, bora!
E eu vou embora sem me despedir
Assim eu giro na roda do dharma
Posso ter fugido de encontros na cama
Mas nunca escapei dos encontros com o karma
Sábio aquele que entende
Que o singular leva a compreensão do todo
Encontros dessas nossas vidas
Representam trilhas no rumo ao novo
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MC Rasmi – Utopias
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Terceira Chance Lyrics English
Walking between May gardens and flowers
Painting beautiful works in my heart
Remedying the white wires before the time
With patches than I think there is more legitimate
It’s harder when nobody says it’s dirty
When no one identifies their biggest mistakes
Wallet does not always accompany the plans
Even more if they are the Cartesianos
I found René Fuçando on the stack of Descartes
So I decided to put an end in this melancholy
I do what Mozart could not
Giving a free rein to my fantasies
I watch for the breach in Venetian
Chaos from the second to the second
Neither the Venetian palaces
With moving foundations light less Laguna
I have this mania to speak difficult.
Turns and messes out someone who understands me
This serves to rethink certain milities
That in the movement are only counterproductive
If you will label me, it descends a cold
That before I intend to drop a beautiful one of a square
In the annibul balance my heart judged
I saw: My truth is no more heavier
Answered, but Maat’s feather smiles at me
Because instead of suitability I want des-velvet
Every act is political and has its bias
Remote for those who do not support their own argument
How to admire the subjective and do not understand it
Worse while someone still talked seriously
Under what comes from the cerebellum trunk
And the eternity represented in the scarab
Wisdom vortex in time-space
Ignoring the priestly bureaucracy
Anti-hero journey through galaxies
Poetic bohemia, side effect
And I’m leaving without saying goodbye
So I turn on the dharma wheel
I may have run away from encounters in bed
But I never escaped the meetings with Karma
Calm down, Bora!
And I’m leaving without saying goodbye
So I turn on the dharma wheel
I may have run away from encounters in bed
But I never escaped the meetings with Karma
Wise one who understands
That the singular takes the understanding of the whole
Meetings of these our lives
Represent trails in turn to the new
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